O estopim do movimento foram os R$ 0,20 do aumento da passagem, que despertaram uma indignação guardada há muitos anos no peito da população...
Claro que eu tomei parte das manifestações, e isso está me tomando um tempo danado, mas tive o apoio do meu amigo Ramon Soares que escreveu um texto sobre as manifestações em BH.
“Um
dois três, quatro cinco
mil, ou para a roubalheira, ou
paramos o Brasil!”
mil, ou para a roubalheira, ou
paramos o Brasil!”
Treze
horas. A multidão na Praça Sete de Setembro beirava – acredito – uns três mil.
Em pouco tempo a massa cresceu, os cantos variados eram as vozes entaladas de
muitos anos de corrupção. Em meio a esses cantos surgiu o hino tocando a todos
com sua beleza, beleza que aqui se ressaltava, pois não vinha de uma partida de
futebol, mas sim de um povo fazendo história. Para tornar ainda mais belo, uma
chuva inesperada tomou a tarde. De alegria, choravam os prédios papéis
picados. Andares comerciais atiravam
bobinas de caixas como serpentinas gigantes, e os andares domésticos balançavam
das janelas lençóis brancos.


também estava protestando por respeito e direitos.
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¹ Ramon
Soares Ribeiro – Estudante de Letras da UFMG, 5º período.
Ele,
que é mais um dos vários ignorados pelo sistema, estava lutando por melhorias.



Depois
de 29 anos sem eleições diretas o Brasil foi às ruas pela “Diretas já!”, hoje,
21 anos depois da instituição da democracia o Brasil vai novamente às ruas para
lutar contra a corrupção. Muitos dizem “o movimento não tem causa, eles s-ó se
reúnem e badernam” Não! Os gritos podem ser variados, os cartazes são diversos,
as reivindicações são muitas, mas tudo só se resume a uma causa: consertar
nosso Brasil, essa é a causa.
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