sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Não Está Fácil Para Ninguém

Olá pessoal, nem tive tempo de desejar boas festas, hoje trago uma situação mais informal que se passou comigo. Não sei se também ocorre com todos os leitores.

Não gosto de natal, já devo ter comentado isso com vocês, mas adoro o pós natal, com ofertas que fazem meu espírito consumista dar pulinhos de alegria.
Passei no shopping para pagar a maldita boleta da faculdade e aproveitar para aproveitar as ofertas (salário de estagiária, sabecomé) feliz da vida fui até uma dessas grandes lojas que estavam com placas gigantes de grandes remarcações, que faziam meus olhinhos míopes felizes da vida. 
Não sei se disse que sou magra, não daquelas neuradas, mas sim de ruim mesmo, pois como feito um elefante e não engordo.
Olha daqui e olha dali, e nada do meu tamanho, só M, G ou GG, respiro fundo e fico calma, pois nunca foi fácil encontrar roupas sociais do meu tamanho em dias normais, quanto mais em liquidações, conformadamente vou para a seção de roupas comuns, lá sim foi que a coisa foi ficando feia, nada do meu tamanho, as poucas coisas que encontrava eram beemm adolescentes, com estampas psicodélicas, do tipo que se eu aparecesse com isso meu pai me internaria num hospício.
A maioria das mulheres que eu conheço reclamam das roupas em manequins e tal, mas pelo que andei vendo os manequins estão aumentando de tamanho, o padrão de beleza da mulher também, atualmente admiram as malhadas (particularmente acho um horror mas tudo bem), talvez a magreza não seja mais tão exaltada devido os inúmeros e tristes casos de anorexia.
Acho legal a pessoa se aceitar do jeito que é e tal, tenho amigas que são gordinhas e nem ligam para isso, se aceitam e são felizes, não ficam nessa neura em emagrecer, mas e as pessoas que são magras naturalmente ?
Vou continuar a história para que vocês entendam minha indignação, peguei as poucas peças que me serviram e fui para o provador, como todas as lojas em liquidações tinha fila, e a vendedora, vendo minha tromba maior que de elefante, me perguntou se eu estava insatisfeita com algo, comentei sobre minha dificuldade em achar meu tamanho, e ela calmamente me diz:
- Ah você é a terceira que reclama disso hoje, mas atualmente as lojas estão investindo nos tamanhos maiores, porque a população esta engordando, vocês mignon são minoria.
- Nem tão minoria, se três pessoas reclamaram, entendo que a população esteja engordando, mas as lojas deveriam atender a todos os tamanhos né ?
- Ah sim claro, porque você não toma ovo de pata, ai você engorda.
- Eu não quero engordar, eu sou saudável, estou bem com meu corpo, não é porque as pessoas engordam que eu também tenha que engordar.
A outra vendedora, ouvindo a conversa completa com:
- Você já olhou na seção adolescente? Deve ter algo que te sirva.
- Moça, eu tenho 1,70 duvido que algo lá me sirva, ficará curto, e eu não tenho idade para usar as roupas daquela seção, não combinam comigo, estou velha (nem tanto) para isso.
Fui para o provador espumando de raiva, só porque a população geral está engordando, porque eu tenho que ser igual, e se eu me sentir bem magra? Se eu não quiser ser feito como todo mundo?
Que dificuldade é essa de aceitarem quem é diferente, se preocuparem em atender só um padrão, e quem não se encaixa fica de fora. É chato isso.
Sai da loja irada, mas com três blusas lindas num preço inacreditável. Pelo menos aproveitei (mesmo pouco) a liquidação.

Coisas de mulher né?


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Serial Killer: Henri Désiré Landru

Henri Désiré Landru (12 de abril de 1869 – 25 de fevereiro de 1922) foi um serial Killer, que recebeu o apelido de Barba Azul.

Nasceu em Paris e após deixar a escola passou quatro anos no exército, após sair seduziu uma prima e teve um filho com ela, mas se casou com outra e teve quatro filhos com esta. (Safadenhoo)
Sofreu um golpe financeiro de um patrão, a partir daí tomado por uma fúria passou a aplicar golpes em viuvas, sendo condenado em 1900 a dois anos de prisão por causa desses golpes.

 

 Em 1914 ficou viuvo e passou a trabalhar como comerciante de imóveis e publicar anúncios nos jornais para atrair viuvas com "intenções de matrimônio" . Vale lembrar que nessa época, com a primeira guerra mundial, o número de viuvas (carentes), e fragilizadas emocionalmente com os acontecimentos era enorme, presas fáceis para Landru, que provavelmente estrangulada, depois desmembrava e queimava o corpo das vítimas.

De 1914 a 1918, 11 pessoas foram mortas por ele, 10 mulheres e o filho adolescente de uma delas, devido a falta dos corpos, as vítimas era dadas como desaparecidas, deixando a polícia confusa, visto que ele sempre agia em locais diferentes para não levantar suspeitas.

Em 1919 a irmã de uma das vítimas denunciou seu desaparecimento, claro que ela não sabia o nome verdadeiro de Landru, mas conhecia sua aparência, o que possibilitou que a polícia chegasse até ele.
Os corpos nunca foram encontrados, mas sim as correspondências com as vítimas, recortes dos anuncios, e outros documentos utilizados para praticar os golpes, documentos esses que foram utilizados como provas para sua condenação em 11 de novembro de 1921, sendo guilhotinado 3 meses depois.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Síndrome de Estocolmo

Olá pessoas, desculpem-me pelo sumiço, mas o oitavo período estava me deixando louca, para compensar juro que postarei meu pré-projeto de monografia para vocês :)


Essa síndrome tornou-se mundialmente conhecida depois do caso da austríaca Natascha Kampusch, que ficou oito anos em poder de seu sequestrador e acabou apaixonando-se por ele.
Sei que para todos parece bizarro, mas ocorre com certa frequência.
A Síndrome de Estocolmo é um nome dado a um estado psicológico no qual uma pessoa, submetida a um certo tempo de intimidação passa a ter certa simpatia, amizade ou até mesmo amor pelo seu agressor.
Como uma necessidade daquela submissão.
Essa síndrome foi descoberta em 1973, durante um assalto, em Estocolmo (claro né?) na Suécia, no qual dois assaltantes invadira um banco e após troca de tiros (aquelas cenas de filme mesmo) tomaram quatro pessoas por reféns.

Imagem do assalto de 1973, que resultou na descoberta da “síndrome de Estocolmo
(Imagens dos assaltantes)

O que surpreendeu a todos é que quando os policiais iniciaram uma investida mais dura com intuito de libertar os reféns, estes recusaram ajuda, protegendo os criminosos com o corpo e tentando assumir a culpa, um deles chegou a criar um fundo para ajudar os assaltantes a custearem as despesas judiciais, em homenagem a esse episódio (bizarro) a síndrome recebeu este nome do psicólogo Nils Bejerot que ajudava a polícia no caso, nome este que foi adotado no mundo inteiro.

Por mais assustador que pareça, é uma síndrome bem comum, podemos encontrá-la e casos de sobreviventes de campos de concentração, pessoas submetidas a cárcere privado, relações de emprego onde ocorre assédio moral e a forma mais comum: relacionamentos destrutivos, em todos esses casos percebemos a presença de uma relação de poder e submissão desigual, ameaças e danos físicos/psicológicos e um tempo prolongado de intimidação.

Nessa relação o cansaço físico e mental da vítima é extremo, associada a uma ideia inconsciente de uma autopreservação necessária, crença que não há como escapar da situação, para ela a única forma de garantir sua integridade é aceitar tudo que o agressor lhe impõe, busca agradar o agressor de todas as maneiras, interpretando seus atos gentis, ou de não violência como uma simpatia por ela, essa impressão resulta numa desvinculação da realidade violenta a qual está submetida.

A vitima passa a ter simpatia com o agressor, pois acredita que graças a ele está viva, nos casos de sequestro acompanha a ideia de abandono, pois o sequestrador é a unica companhia.

Assim como no episódio de 1973, mesmo após a libertação a vitima continua nutrindo afeição e procurando defender o agressor, quantos casos de esposas agredidas que continuam a defender e amar seus maridos não vemos por ai ?

Na nossa literatura temos exemplos dessa síndrome, como A Bela e a Fera (ainda irei escrever sobre a origem macabra dos contos de fadas)  que todos conhecemos, Bela, uma menina bonita e delicada acaba mantida em cárcere privado pela fera e se apaixona por ela. Nos quadrinhos do Batman (atooorooonn) Arlequina era psiquiatra, ao atender o Coringa no asilo Arkhan ela se apaixona por ele, ajuda a escapar do asilo e inicia sua vida de crimes ao seu lado.