Todos acompanhamos os protestos populares acerca da corrupção e pedindo o impeachment da presidenta (algo que já me posicionei aqui), mas confesso que uma das coisas que mais me assustou foi ver muita gente pedindo a volta da ditadura militar.
Pessoal, vocês estão muito errados, resolvi postar um esclarecimento para vocês.
- Se você estivesse nessa época, nem nas ruas poderia sair para reivindicar, se fizesse isso, não estaria batendo panela, estaria tomando porrada no DOPS.
- Direito de manifestação? Ou de manifestar sua indignação no face, twitter? Nem sonhando, meu amigo se nem direitos humanos eram respeitados, quem dirá liberdade de expressão.
- Não me venha com esse mimimi que não existia corrupção, existia sim, não é que piorou, a cobertura de imprensa melhorou, no regime militar existia censura colega, a lei de imprensa previa multas pesadas, e até fechamento de meios de comunicação que ousasse publicar algo desfavorável ao governo (lei que só foi revogada em 2009 pelo STF). Muitos jornalistas foram presos, morreram por desafiar (nunca ouviu falar de Herzog não?). "O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis.
Tivemos obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica (mais vergonhosa que o hospital do Barreiro) e Ferrovia do Aço, e outras tantas que foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o valor desviado
- Haviam verdadeiros campos de concentração no país, índios eram torturados e escravizados, muitos inimigos do regime foram mandados para hospitais psiquiátricos (como o Colônia de Barbacena), por serem empecilhos aos propósitos do regime.
- Direitos trabalhistas, nem sonha, sindicatos? Nunca. O trabalhador ficava a mercê das empresas. Representação partidária? Nunca, ARENA: Sim senhor, MDB: acho que sim senhor. Nenhum partido ia a favor do povo.
- Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela era pior no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. De 1965 a 1975 tivemos a maior taxa de mortalidade infantil devido a crise na saúde da época.
- Educação também era censurada, estudar a Revolução Russa? Nem em sonho. Sociologia ou filosofia? Nunca, o modelo era similar ao nazista, robotizando nossos jovens e crianças.
Tanto criticam o Nordeste, mas terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização.
Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%. Vale lembrar que essa migração não diminuiu a situação de pobreza. Nunca leu Vidas Secas não?
- Vale lembrar o milagre brasileiro? Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Porém, o salário mínimo -que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960- perdeu com o golpe. Diferente do que acontece hoje, quando o salário minimo possui um alto poder de compra. Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960. "As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", (Cícero Péricles, Economista).
Em pleno milagre brasileiro, o salário do trabalhador era defasado, lutar por seus direitos? Nem pensar. Greve? Nunca. O trabalhador não tinha um sindicato nem com quem contar. Ir a justiça do trabalho, era algo raríssimo, e você ainda ficava "queimado" entre as empresas, crença era que ainda é comum entre os empregados mais antigos.
- Direito de manifestação? Ou de manifestar sua indignação no face, twitter? Nem sonhando, meu amigo se nem direitos humanos eram respeitados, quem dirá liberdade de expressão.
- Não me venha com esse mimimi que não existia corrupção, existia sim, não é que piorou, a cobertura de imprensa melhorou, no regime militar existia censura colega, a lei de imprensa previa multas pesadas, e até fechamento de meios de comunicação que ousasse publicar algo desfavorável ao governo (lei que só foi revogada em 2009 pelo STF). Muitos jornalistas foram presos, morreram por desafiar (nunca ouviu falar de Herzog não?). "O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis.
Tivemos obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica (mais vergonhosa que o hospital do Barreiro) e Ferrovia do Aço, e outras tantas que foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o valor desviado
- Haviam verdadeiros campos de concentração no país, índios eram torturados e escravizados, muitos inimigos do regime foram mandados para hospitais psiquiátricos (como o Colônia de Barbacena), por serem empecilhos aos propósitos do regime.
- Direitos trabalhistas, nem sonha, sindicatos? Nunca. O trabalhador ficava a mercê das empresas. Representação partidária? Nunca, ARENA: Sim senhor, MDB: acho que sim senhor. Nenhum partido ia a favor do povo.
- Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela era pior no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. De 1965 a 1975 tivemos a maior taxa de mortalidade infantil devido a crise na saúde da época.
- Educação também era censurada, estudar a Revolução Russa? Nem em sonho. Sociologia ou filosofia? Nunca, o modelo era similar ao nazista, robotizando nossos jovens e crianças.
Tanto criticam o Nordeste, mas terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização.
Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%. Vale lembrar que essa migração não diminuiu a situação de pobreza. Nunca leu Vidas Secas não?
- Vale lembrar o milagre brasileiro? Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Porém, o salário mínimo -que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960- perdeu com o golpe. Diferente do que acontece hoje, quando o salário minimo possui um alto poder de compra. Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960. "As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", (Cícero Péricles, Economista).
Em pleno milagre brasileiro, o salário do trabalhador era defasado, lutar por seus direitos? Nem pensar. Greve? Nunca. O trabalhador não tinha um sindicato nem com quem contar. Ir a justiça do trabalho, era algo raríssimo, e você ainda ficava "queimado" entre as empresas, crença era que ainda é comum entre os empregados mais antigos.
Agora te pergunto, você realmente quer a volta do regime militar?
Se quiser, vou doar livros de história a todos
Se quiser, vou doar livros de história a todos
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